6º Fórum de Controle da Dependência Química de Campina Grande tem início nesta terça-feira, 15

6º Fórum de Controle da Dependência Química de Campina Grande tem início nesta terça-feira, 15
14 de dezembro de 2020

Com tema “Covid-19 e Dependência Química”, começa nesta terça-feira (15) o 6º Fórum de Controle da Dependência Química da Cidade de Campina Grande, realizado pelo Núcleo de Educação e Atenção em Saúde (NEAS) por meio do Programa de Educação e Prevenção ao uso de Álcool, Tabaco e outras Drogas (PEPAD) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).

Este ano, por conta da pandemia da Covid-19 e das medidas sanitárias em prevenção ao vírus, o fórum será realizado de forma virtual, com transmissão ao vivo pelo canal Rede UEPB no YouTube, e com discussão no perfil do Instagram do NEAS (@neas_uepb). O evento segue até a próxima quinta-feira (17), com atividades realizadas das 8h às 11h e das 14h às 17h. Haverá palestras, lançamento de livros e depoimentos de como os dependentes químicos estão vivendo esses momentos de pandemia.

De acordo com a organizadora do evento, professora Clésia Pachú, a iniciativa este ano visa mostrar os efeitos da Covid-19 na vida das pessoas que enfrentam a luta contra a dependência química. Ela lembrou o Relatório Mundial sobre Drogas 2020 do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) que aponta que aproximadamente 269 milhões de pessoas usaram drogas no mundo em 2018, um aumento de 30% em comparação com 2009. Além disso, mais de 35 milhões de pessoas sofrem de transtornos associados ao uso de drogas.

O Relatório também analisa o impacto da COVID-19 nos mercados de drogas e, embora seus efeitos ainda não sejam totalmente conhecidos, o fechamento de fronteiras e outras restrições relacionadas à pandemia já causaram escassez de drogas nas ruas, levando ao aumento de preços e à redução da pureza. O aumento do desemprego e a redução de oportunidades causadas pela pandemia também podem afetar desproporcionalmente as camadas mais pobres, tornando-as mais vulneráveis ao uso e ao tráfico e cultivo de drogas para obterem sustento, aponta o relatório.

Texto: Severino Lopes