Pesquisa avalia ensino remoto e Política Nacional de Alfabetização durante pandemia da Covid-19

2 de setembro de 2020

Pesquisadores de 29 universidades brasileiras estão investigando como a nova política de alfabetização do Governo Federal, lançada em 2019, tem chegado aos professores, com o objetivo de compreender quais os principais desafios neste contexto de pandemia e de trabalho remoto.

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) integra o grupo de instituições envolvidas nesta iniciativa, através do professor Paulo Vinícius Ávila Nóbrega, do Departamento de Letras do Centro de Humanidades (CH), que faz parte do Núcleo de Estudos em Alfabetização em Linguagem e Matemática (NEALIM).

Docentes do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PROLING) e do Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) também integram o grupo da pesquisa. A instituição proponente da investigação é a Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).

A pesquisa interinstitucional “Alfabetização em rede: uma investigação sobre o ensino remoto da alfabetização na pandemia Covid-19 e a recepção da Política Nacional de Alfabetização (PNA) pelos docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental” abrange as cinco regiões do País e, nesta primeira fase, convida professores atuantes na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental a preencher um formulário eletrônico, até o dia 15 de setembro.

Conforme os organizadores, a relevância do projeto está em analisar os efeitos do ensino remoto e da PNA nas práticas contemporâneas de alfabetização de crianças, por meio da criação de uma base de dados de alcance nacional, promovendo o diálogo e a formação de professores, pesquisadores e estudantes. Até o momento, já foram coletadas informações de mais de 11 mil professores de todo o Brasil.

Para participar, basta acessar o formulário clicando AQUI. Com a pesquisa, espera-se conhecer melhor de que forma o ensino remoto está sendo realizado no País e contribuir com a disseminação de propostas positivas implementadas.

Texto: Tatiana Brandão (com informações da Ascom UFPB)