Universidade Estadual possui projetos de pesquisa em áreas sociais e ambientais em Barra de Mamanguape

Saiba mais sobre alguns projetos nesta segunda parte da reportagem sobre a Base da UEPB em Barra de Mamanguape.

Confira a primeira parte aqui.

Ecologia dos peixes
O professor André Pessanha também esteve envolvido nas ações que levaram à cessão do espaço da ICMBio à UEPB. Comentou que ele e o PPGEC desenvolvem projetos na área, trabalhando a questão da fauna, do conhecimento popular, e dos pescadores da região, sempre com o foco tanta na ecologia como na conservação. Toda a sua formação acadêmica é na área de ecologia de peixes e possui projetos na Barra de Mamanguape desde 2010.

O docente já orientou mais de 10 dissertações de mestrado desenvolvidas no estuário da Barra de Mamanguape. “Nosso objetivo primordial é entender como é a utilização deste estuário pelos peixes. E como isso vem mudando ao longo do tempo, associado muitas vezes com mudanças climáticas”, explicou o professor André. Estuário pode ser definido como embocadura larga de um rio, sensível aos efeitos das marés e braço de mar que se forma pela desembocadura de um rio. É o que podemos ver na Barra, o encontro do rio com o mar.

O pesquisador dá mais detalhes da área. “Como o Mamanguape é um rio intermitente, a parte superior dele seca. Se há seca lá em cima, obviamente vai chegar pouca água aqui dentro. Então o mar consegue entrar muito mais. Como as mudanças climáticas estão afetando diretamente a quantidade das chuvas, obviamente isso afeta os peixes. Já temos observado isso, houve diminuição na quantidade de alguns grupos de peixes. Há determinados grupos que já não aparecem tanto como antes”, relatou.

André Pessanha explicou que seus estudos também envolvem pesquisar a utilização do ambiente pelos peixes, como e quando estão se alimentando, por exemplo. Observando sempre grandes quantidades, tentando entender o todo, segundo ele. No estuário, podem ser encontradas mais de 100 espécies de peixes. “Pode parecer pouco, mas isso é muita coisa”, pontuou. Na área, podem ser vistos espécies comercialmente importantes, como tainha, sardinha, peixe-espada. Além dos peixes, o marisco e o caranguejo são recursos importantes para a comunidade de Barra de Mamanguape.

As pesquisas realizadas por este e outros grupos geram uma série de subsídios que podem ser usados para construção e gestão de políticas públicas. O docente dá o exemplo do seu colega, o professor José da Silva Mourão, do Departamento de Biologia, do Câmpus I, pioneiro da Instituição em pesquisas na Barra de Mamanguape. “O professor Mourão e outros pesquisadores conseguiram mudar o período de defeso do caranguejo. Eles observaram que haviam um período que não era coberto e conseguiram ampliar a marca”, disse.

Peixe anequim
O peixe de nome anequim, ou “niquim”, como é mais conhecido, é um peixe marinho, que possui um corpo mole e cabeça achatada, olhos pequenos e espinhos venenosos na testa. O projeto, liderado pela professora Karla Luna, estuda o peixe e como este afeta a comunidade de pescadores e marisqueiras da Barra de Mamanguape. Segundo a docente, ele é peçonhento e encontrado em toda a costa do brasileira, mas também em alguns locais da América do Sul.

“Nosso projeto tem duas fases. A primeira já foi completada, que é a fase de entendimento das representações que a comunidade daqui tem em relação a esse peixe. Esse peixe causa acidentes. E esses acidentes não tem tratamento específico disponível no Brasil. As pessoas que são acometidas sentem no mínimo 24 horas de dor. E essa dor não passa. Pode perdurar dias e até semanas, deixando algumas pessoas com sequelas. O projeto diz respeito justamente a entender a relação que a comunidade tem com esse agravo à saúde, que é um agravo tão importante”, explicou a professora Karla.

A docente contou que ao começar a trabalhar no local e ouvir a comunidade, o grupo conseguiu identificar um outro agravo à saúde pública, que é o escorpianismo. A partir disso, começaram a trabalhar a sensibilização da comunidade em relação a esses animais, sua importância ecológica e como proceder em caso de picada e envenenamento.

A partir do mês de maio, o grupo começa a segunda fase da pesquisa, em relação à peçonha do peixe, que é bastante tóxica. “Como esse peixe está distribuído principalmente no litoral do Brasil, as comunidades mais afetadas são de pescadores e marisqueiras, que é a comunidade que forma a Barra de Mamanguape. Então a gente quer entender essa peçonha para, quem sabe, dentro do laboratório, a gente consiga pesquisar alguns extratos vegetais que possam contribuir para diminuir as consequências e sequelas desse envenenamento”, afirmou Karla Luna.

Segundo a professora, em relação ao material da pesquisa já coletado o que se sobressai é o relato da dor causada pelo acidente. “E isso soa extremamente significativo porque a gente sabe que não tem um tratamento específico para essa dor. No nosso trabalho, chama muito a atenção a questão do social nessa primeira fase. Diz respeito justamente a tentar entender como essa dor se manifesta no humano, mas não somente a dor fisiológica, também a dor de estar com sequela, a dor de se parar de trabalhar, de parar com o marisco, parar com a sua pescaria, por ter sido envenenado realizando esse trabalho”, relatou.

“É uma população em vulnerabilidade e a gente não pode dizer sequer que os acidentes são raros, porque não há uma estatística, um estudo epidemiológico em relação a isso. É extremamente negligenciado dentro das doenças já negligenciadas no país. Porque acomete uma população extremamente vulnerável. São pretos, pobres, pescadores e marisqueiras”, relata a pesquisadora, acrescentando que, muitas vezes, o poder público falha com essa população.

Mell Shirley Laurindo Torres, estudante de Biologia do Câmpus I, bolsista de Iniciação Científica e integrante da pesquisa, afirmou que sua vivência no projeto tem sido incrível. “Entrei no projeto pensando mais no potencial da peçonha, nos extratos vegetais e em desenvolver algo em laboratório. Mas, chegando aqui, quando vimos esse agravo social com a convivência com a população, esta parte tornou-se mais interessante. Para mim, está sendo melhor desenvolver esse lado, por enquanto. Tem essa invisibilidade, tem essa problemática daqui e espero que a gente consiga mudar um pouquinho disso através do projeto e das publicações”, relatou.

O grupo conta que será a primeira vez que esse tipo de agravo vai ser relatado na literatura com essas representações sociais. “A gente tá trabalhando com profundidade para entender as duas coisas: como a comunidade se comporta diante do agravo e depois entender molecularmente o que produz esse agravo, que é a peçonha”, resumiu a professora Karla. As participantes deixaram claro que o peixe anequim não ataca pessoas. Geralmente ,ele fica em águas rasas, embaixo da areia e as pessoas podem pisar nele sem perceber. A peçonha é uma forma defensiva deste peixe, não predatória.

Fatores sociais e psicológicos
“O enfrentamento dos estressores cotidianos para as marisqueiras e pescadores em Barra de Mamanguape” é o nome do projeto liderado pela professora Sibelle Barros. O trabalho tem como objetivo identificar os estressores do dia-a-dia e como eles enfrentam estes estressores. A professora Sibelle explicou que o projeto parte do pressuposto que os fatores ambientais, sociais e econômicos interferem na saúde e na vida do sujeito e da comunidade. Ao longo da pesquisa, observou-se também os desdobramentos, as consequências desses estressores na vida das pessoas, que foram adoecimento e sofrimento.

Dentre os dados coletados até agora, a docente relata alguns dos principais estressores: preocupação com a comunidade, baixa renda, distanciamento e isolamento social, pouco acesso aos serviços de saúde, conflitos familiares e violência doméstica. Quando moradores falam em preocupação com a comunidade, querem dizer especialmente o fato de pessoas virem de fora como turistas ou moradores e não ter a mesma relação de cuidado com o meio ambiente, bem como tal vinda não trazer retorno financeiro aos moradores.

“É como se viessem para a comunidade para usar essa comunidade. Isso os tem afetado. E a preocupação de que se muitas pessoas vierem para cá, o que vai ser de Barra no futuro? A gente tá falando de uma questão que envolve identidade social”, explicou a professora Sibelle.

O fator renda foi relatado como sendo instável. Há instabilidade em relação à pesca e à renda com o turismo. Por causa de questões financeiras, filhos de moradores saem do local, provocando o distanciamento e mais um fator estressor. A falta de emprego e oportunidades foi relatada especialmente pelas mulheres.

“Como alguns desdobramentos, o que viemos observando: o sentimento de injustiça e desproteção em relação ao governo, certo descaso, sofrimento psíquico, incidência de transtornos mentais, como ansiedade, depressão, esquizofrenia. O acesso mais difícil vem da psicologia e outros serviços de especialidades. Existe a vulnerabilidade em saúde, eles ficam vulneráveis e descobertos”, relatou a pesquisadora. Ao saber desta realidade a professora Sibelle está vendo a possibilidade de que a população possa ser atendida pela Clínica de Psicologia da UEPB, de forma on-line.

Comunidade
Marinalva de Brito Batista nasceu e se criou em Barra de Mamanguape. Atualmente, ela é funcionária da Base da UEPB, mas também é marisqueira e dona de tapiocaria. Suas receitas tornaram-se famosas por aparecer em programas televisivos locais e até nacionais, como o” Mais Você”, de Ana Maria Braga.

Sendo alguém da comunidade local, ela confirma a mudança por qual passou Barra nos últimos anos, especialmente em relação ao turismo, uma vez que antigamente a principal forma de trabalho era a pesca. Porém, ela vê o lado positivo do turismo, tendo gerado mais oportunidade de emprego para várias pessoas, em relação a passeios, culinária, artesanato, entre outros.

Para Marinalva, ter uma base na UEPB na Barra tem sido muito bom e a troca com a comunidade também foi proveitosa. “Não é só porque eu trabalho aqui. Mas a universidade traz cursos, profissionais, traz várias coisas boas”, disse. Mas sua reclamação principal é a falta de acesso da comunidade a profissionais e serviços de saúde.

Seu marido, Arlindo Figueiredo, é pescador e também está muito envolvido com as atividades da Universidade. Ele muitas vezes acompanha os estudos e as observações de barco que pesquisadores e estudantes da UEPB fazem, incluindo o professor André. “Arlindo sabe mais sobre algumas coisas que alguns alunos de doutorado. Ele sabe do nível de sal do rio sem precisar de equipamento, ele conhece nomes e espécies de peixes que muitos de nós não conhecemos. É o conhecimento empírico, é o saber da comunidade. Isso é fundamental”, comentou o professor André Pessanha.

Turismo e meio-ambiente
Cada vez mais, nos últimos anos, Barra começou a ser frequentada por turistas. Em conversas dos professores, é comum o comentário sobre o que a comunidade pode se transformar se o turismo se tornar predatório. E é uma preocupação da própria comunidade.

O local é belíssimo e é bom que seja visto, porém, é preciso cuidado individual e também institucional e governamental. Notamos que mesmo em locais onde, quem está de fora enxerga somente o lazer, há pessoas que ali tem raízes e, como qualquer outra, pode sofrer de males e têm necessidades como qualquer cidadão. A Base da UEPB em Barra de Mamanguape é uma via de mão dupla onde todos parecem sair ganhando: universidade e comunidade. É mais um exemplo do tripé que move a universidade: ensino, pesquisa e extensão.

Texto e fotos: Juliana Rosas

O que vem à mente quando você pensa em Barra de Mamanguape? Peixe boi, sol, praia? Além disso, o local é rico em fauna e possui uma comunidade com raízes antigas. Por isso, há muitos anos é um espaço que vem servindo para atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade Estadual da Paraíba. Na última semana, um grupo de professores, pesquisadores e estudantes visitaram a Base da UEPB em Barra de Mamanguape, distrito de Rio Tinto – PB. O espaço, prestes a ser oficialmente inaugurado, funciona como base de apoio logístico a pesquisadores que desenvolvem importantes estudos na área.

O grupo saiu de Campina Grande na quinta-feira (21), com o objetivo de fazer imagens e entrevistas que servirão para divulgação científica de um projeto coordenado pelo professor André Pessanha, do Departamento de Biologia do Câmpus I e do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação (PPGEC). Porém, a viagem serviu ainda para coleta de entrevistas, contato da UEPB com a população local e realização de atividades de projeto de extensão da Universidade.

O professor André Pessanha é o coordenador de um grupo que atua em diferentes pesquisas, financiados com recursos oriundos de emenda impositiva do ex-deputado estadual Buba Germano, então presidente da Frente Parlamentar da Ciência, Tecnologia e Inovação na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB). Fazem parte ainda deste grupo de pesquisadores a professora Karla Luna, do Departamento de Biologia do Câmpus I, e Sibelle Barros, professora do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Saúde (PPGPS); bem como estudantes de Iniciação Científica e pós-graduação, orientandos que também estiveram presentes na visitação. Também acompanharam a visita integrantes do grupo de extensão “Comunicando cidades e universidade: jornalismo e informação intercâmpus”, o Intercâmpus UEPB.

Base UEPB
A Barra de Mamanguape também é, há vários anos, local de pesquisa de outros professores da UEPB e de outros projetos de programas de pós-graduação. Por causa disso, a Universidade buscava um ponto de apoio para pesquisa e pesquisadores, uma vez que o acesso ao distrito não é sempre fácil, é composto de cerca de 30 quilômetros de estrada de barro, que fica ainda mais difícil quando chove. Em 2015, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal ligado ao Ministério do Meio Ambiente, propôs uma parceria com a universidade: a cessão de seu espaço para a UEPB. O local, porém, precisaria de reforma. Mais sobre essa parceria pode ser lida aqui.

Em resumo, desde que a parceria foi firmada, a Universidade reformou o lugar, que está praticamente pronto e prestes a ser inaugurado. Possui uma funcionária atuando no local e já recebe estudantes e pesquisadores. A cessão começou a partir da assinatura de documento, ocorrido em 2023, e tem validade por 10 anos.

Barra de Mamanguape
Anteriormente à sua criação, a região era terreno de caça e pesca dos índios potiguaras e de populações ribeirinhas e tornou-se oficialmente distrito em 1963. Parte dessa área é uma reserva extrativista marinha, ou seja, uma Área de Proteção Ambiental (APA) criada pelo decreto-lei nº 924, em 1993.

Com o intuito de proteger o peixe-boi-marinho e o ecossistema de manguezal, foi criada em 1993 a Área de Proteção Ambiental (APA) da Barra do Rio Mamanguape. Sobretudo por causa da caça indiscriminada, essa espécie é hoje o mamífero aquático mais ameaçado de extinção no Brasil. O local foi identificada como a principal área de ocorrência do peixe-boi marinho da costa brasileira.

O distrito possui cerca de 1.500 habitantes e Rio Tinto, por tua vez, cerca de 25 mil, de acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e tem uma quantidade significativa de população indígena. As comunidades situadas na APA da Barra do rio Mamanguape sobrevivem da pesca, agricultura e extrativismo, porém, trabalham também com turismo e nas usinas de cana-de-açúcar e álcool localizadas nas proximidades.

Confira na parte dois da reportagem, mais sobre alguns projetos desenvolvidos em Barra de Mamanguape.

Texto e fotos: Juliana Rosas

Mais do que uma obra acadêmica, um convite para explorar e apreciar a beleza e a diversidade dos ecossistemas aquáticos paraibanos. Essa é a definição do livro “Peixes marinhos da Paraíba”, que será lançado pela Editora da Universidade Estadual da Paraíba (EDUEPB), no dia 2 de abril, às 18h, no canal da Rede UEPB no YouTube.

A obra, que ficará disponível, inicialmente, em formato de ebook, e em breve será disponibilizada em versão impressa, apresenta as espécies de peixes encontradas na Paraíba, com uma análise detalhada da taxonomia, distribuição geográfica, ecologia e conservação. O conteúdo é resultado de anos de pesquisa e dedicação dos organizadores Alexandre Marceniuk, Ana Lúcia Vendel, Alfredo Carvalho-Filho e Ricardo de Souza Rosa.

A execução deste trabalho contou com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESq).

Da tela para a sala de aula. Exibição de filmes de interesse acadêmico e incentivos à Sétima Arte. Com esse olhar, o curso de Jornalismo da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em parceria com o Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA) e da Pró-reitoria de Cultura (PROCULT), inicia, nesta quarta-feira (27), o projeto “Central de Cinema”.

A iniciativa, que integra as atividades do Festival Audiovisual de Campina Grande – Comunicurtas UEPB começa com a exibição do filme “O dia que durou 21 anos”, dirigido por Camilo Tavares. Os filmes do projeto serão exibidos sempre às quartas-feiras, no Auditório 1 da Central de Integração Acadêmica Paulo Freire, no Câmpus 1. A sessão é aberta para o público e começa às 10h.

Segundo os organizadores do projeto, todos os filmes são de interesse acadêmico. O projeto é destinado para toda a comunidade universitária, especialmente para os estudantes do curso de Jornalismo. “O dia que durou 21 anos” tem como base os documentos oficiais do governo norte-americano, liberados pela Biblioteca de Washington. O filme conta a história do golpe civil-militar de 1964 no Brasil e suas motivações.

O projeto Central de Cinema tem curadoria do professor Rômulo Azevêdo do Departamento de Comunicação. Em 2018 ele idealizou o projeto extensão “Cinema de Bairro: difusão da produção cinematográfica paraibana, nas Sociedades de Amigos de Bairros (SABS) de Campina Grande. Durante a sua execução, este projeto possibilitou o acesso ao cinema por parte das pessoas que nunca tiveram contato com a linguagem cinematográfica. Ele é desenvolvido de segunda a sexta-feira, em um bairro diferente, sempre às 19h.

O “Cinema nos Bairros” sempre contou com apoio da União Campinense das Equipes Sociais (UCES), da Coordenação dos Clubes de Mães, da Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) e da Coordenadoria de Comunicação (CODECOM).

Texto: Severino Lopes
Fotos: Reprodução/Internet

A Pró-Reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (PRPGP) da Universidade e Estadual da Paraíba (UEPB) tornou público, nesta segunda-feira (25), o edital 2024 do Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE), que oferecerá bolsas de estágio em pesquisa de doutorado no exterior, alinhadas com o Plano de Internacionalização da UEPB. A partir de agora, cada programa poderá lançar seus editais para seleção de candidatos.

O Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior (PDSE 2024/2025) tem como objetivo oferecer oportunidade de estágio de estudantes de doutorado da UEPB, matriculados em Programas de Pós-graduação stricto sensu com nota igual ou superior a 4 (quatro) na última Avaliação Quadrienal da Capes, em centros de excelência científica do exterior.

Cada Programa de Pós-graduação da UEPB que possua curso de doutorado com nota igual ou superior a 4 na última Avaliação Quadrienal da Capes será contemplado com uma cota de bolsa do PDSE 2024/2025 concedida pela Capes, incluindo os cursos em rede, os quais também terão uma cota por IES.

O processo seletivo interno deverá ser feito observando-se os requisitos estabelecidos para os orientadores e coorientadores (brasileiro e do exterior) e para os candidatos, conforme os itens do edital em questão. O edital com as demais informações pode ser conferido aqui.

A Reitoria da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) publicou, nesta segunda-feira (25), a Portaria 15/2024 -REITORIA, que torna o expediente desta quinta-feira (28) facultativo nos setores administrativos da Instituição, com retorno às atividades normais na segunda-feira (1º).

A publicação do documento considerou a PORTARIA No 171/2024/SEAD, publicada no Diário Oficial do
dia 21/03/2024, página 02, que “RESOLVE facultar o expediente da quinta-feira Santa nas repartições estaduais da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo.

Excetuam-se as atividades que, face à natureza do serviço, obedecem a horários e turnos já estabelecidos em normas próprias.

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Ensino Superior da Paraíba (SECTIES) realizam, nesta terça-feira (26), a partir das 14h, no Auditório 2 da Central de Integração Acadêmica Paulo Freire, Câmpus I, em Campina Grande, o Seminário Iberoamericano: Impactos Sanitários da Qualidade Ambiental. Organizado pelos Programas de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) e Ensino de Ciências e Educação Matemática (PPGECEM), além da Rede PRODEMA representada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

O evento nasce de um termo de cooperação firmado com a Organização Pan-Americana da Saúde, Escritório da Organização Mundial de Saúde para as Américas (OPAS/OMS) e Sociedade Iberoamericana de Saúde Ambiental (SIBSA), visando consolidar o encontro como importante fórum de debates acerca das consequências da qualidade ambiental sobre a saúde humana.

O evento será presencial, mas também será transmitido pelo canal da Rede UEPB no YouTube, sendo aberto não apenas aos professores, pesquisadores e estudantes de pós-graduação, graduação e educação básica, bem como à comunidade em geral. Poderão participar do encontro lideranças sociais, agentes comunitários e profissionais de empresas privadas, públicas e não governamentais que atuam nas áreas do meio ambiente, saúde, educação, segurança alimentar, economia, desenvolvimento, planejamento e gestão. As inscrições serão gratuitas e deverão ser realizadas presencialmente ou através de um formulário eletrônico disponibilizado pela Comissão Organizadora, nesta segunda-feira (25), gerando posteriormente certificado com duração de quatro horas.

O Seminário reúne o apoio de instituições com larga experiência no campo da formação acadêmico-científica e das políticas públicas e sociais, destacando-se o Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (IDENE), Fundação de Apoio à Pesquisa da Paraíba (FAPESq), Consórcio Nordeste, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Universidade Johns Hopkins (UJH). A abertura do encontro contará com a presença do secretário da SECTIES Cláudio Furtado, da reitora da UEPB Célia Regina Diniz, do pesquisador Carlos Castillo-Salgado, assessor especial do Foro Regional de Saúde Pública da OPAS/OMS e professor da Universidade Johns Hopkins Bloomberg de Saúde Pública, além da presidenta da SIBSA, Susana Isabel García.

Conclamamos às pesquisadoras e pesquisadores a se reunirem por país ou mesmo região, para debaterem os problemas de saúde ambiental em nível local e aproveitarem a internacionalização, as experiências de profissionalização em saúde ambiental que oferece esse grande espaço de intercâmbio que é a Sociedade Iberoamericana de Saúde Ambiental, aberta a todos”, reitera García mesmo chamamento que fez por ocasião do 1º Congresso Virtual Iberoamericano de Saúde Ambiental, realizado em 2021, ainda em plena vigência da pandemia da covid-19.

Em sua primeira edição, o Seminário já reunirá uma rede de especialistas em âmbito nacional e internacional, incluindo o professor Jorge Rubén Zavatti, membro da SIBSA-Argentina, e Julio Alejandro Navoni, docente da Rede PRODEMA/UFRN, também membro da SIBSA-Argentina e da comissão organizadora do evento. “O seminário pretende contribuir para aprofundarmos o processo de atualização consciente e crítica em temas ambientais frente às visíveis mudanças climáticas e à emergência de problemáticas de saúde pública, vivenciadas nos últimos anos”, afirma Navoni. Realizarão palestras ainda o professor do PPGDR e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias (PPGCA/UEPB) Hermes Alves de Almeida, José Luciano Albino Barbosa, docente do PPGDR e chefe de gabinete da Reitoria da UEPB, assim como Cidoval Morais de Sousa, professor do PPGDR e do PPGECEM, diretor da Editora da UEPB e membro da comissão organizadora do seminário.

Saúde, educação e tecnologia social no controle de arboviroses
Logo depois das palestras, ocorrerá a exposição de pesquisas na área de saúde ambiental, desenvolvidas por pesquisadores da UEPB, em parceria com instituições nacionais e estrangeiras. Uma delas será o projeto Tecnologias Sociais e Educação Ambiental para o Controle Vetorial de Arboviroses: Promovendo a Saúde e a Qualidade de Vida no Semiárido Paraibano, aprovado junto à Chamada MCTIC/FNDCT-CNPq/MEC-CAPES/MS-Decit/Nº 14/2016-Prevenção e Combate ao vírus Zika. Linha Temática V – Desenvolvimento de tecnologias sociais e inovação em educação ambiental e sanitária.

Mais conhecido como Zika UEPB e coordenado pelo professor Cidoval Morais de Sousa, o projeto foi desenvolvido inicialmente com a colaboração de pesquisadores da UEPB, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco (FIOCRUZ-PE) e rede Waterlat-Gobacit, sendo realizado junto ao Consórcio de Desenvolvimento Sustentável São Saruê, no Cariri da Paraíba, composto por onze municípios.

Como objetivos o projeto busca, de um lado, analisar as políticas e práticas de promoção da saúde no contexto da tríplice epidemia da dengue, zika e Chikungunya, tendo como um dos seus vetores o mosquito Aedes aegypti, e, de outro, proporcionar uma formação que favoreça a interrelação educação-saúde, o desenvolvimento e a promoção de processos, técnicas e tecnologias sociais capazes de contribuir para a experimentação do bem viver no Semiárido nordestino.

O principal impacto social do projeto é representado pelos primeiros experimentos de laboratórios vivos instalados nas escolas dos municípios do Consórcio São Saruê, no modelo de hortas orgânicas e que servem também para a produção de plantas repelentes ao Aedes aegypti. “Os canteiros do laboratório vivo são construídos em formatos geométricos de modo que nas extremidades são colocadas as plantas repelentes. Com a ação do vento, elas difundem o aroma repelente para o centro dos canteiros, onde se encontram as plantações das hortaliças e leguminosas, evitando a propagação de pragas”, explica Sousa.

“As plantas são utilizadas para produção de repelentes naturais e suas mudas, por sinal, são distribuídas à população em geral para que, plantando em casa, ajude a expandi-las às mais diversas localidades da zona urbana e rural do município, sob o devido monitoramento dos agentes de saúde ambiental”, acrescentou.

Em 2022, o Zika UEPB que foi apresentado pela Prefeitura de Junco do Seridó como exemplo de ação de sucesso do Sistema Único de Saúde (SUS) no município foi selecionado pela Secretaria de Estado da Saúde entre 128 projetos como uma das dez experiências mais exitosas da Paraíba para concorrer ao prêmio nacional “Aqui tem SUS”. A indicação aconteceu graças aos efeitos das ações do projeto no controle do Aedes aegypti. A produção e distribuição de repelentes em escolas e na zona rural diminuiu consideravelmente o índice de infestação do mosquito, a ponto de zerar o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRA) depois de 16 anos de notificação.

Dando continuidade à programação, acontecerá o debate das temáticas destacadas nas primeiras duas horas do Seminário Iberoamericano: Impactos Sanitários da Qualidade Ambiental. Os interessados em dirigir suas perguntas aos convidados poderão fazê-las presencialmente, remotamente pelo chat do canal da Rede UEPB no Youtube ou antecipadamente, através de mensagem endereçada aos contatos da comissão organizadora do evento, informados ao final desta matéria.

Exposição, feira e lançamento de livros
Durante todo o evento, a começar das 13h, a EDUEPB realizará no hall do 2º andar da Central de Integração Acadêmica Paulo Freire uma grande exposição e feira de livros a preços acessíveis, voltada às áreas de meio ambiente, saúde, educação, economia solidária, desenvolvimento, ciência e tecnologia social. Entre os lançamentos de livros se destacam as obras recentemente submetidas ao novo Prêmio Jabuti Acadêmico que passa a disputar com o Prêmio Abeu, promovido pela Associação Brasileira das Editoras Universitárias, o reconhecimento mais importante do mercado editorial técnico-científico.

O seminário servirá, inclusive, para o pré-lançamento do livro Esmeraldas ao Vento, publicado pela EDUEPB e que, na próxima quinta-feira (28), será lançado oficialmente em Natal (RN), na sede do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Norte (CREMERN), do qual recebeu apoio. Teresa Paiva de Oliveira, autora da obra, é bacharel em Direito pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), mestra em Linguística Aplicada pela UFRN e servidora do Tribunal de Justiça da Paraíba. Poeta, contista e cronista desde criança, sua primeira obra publicada foi Gentil, Verás Que Um Filho Teu Não Foge à Luta, perfil de seu próprio pai que narra a história do homem que exerceu por anos a fio a função de médico e que motivou a mais nova publicação da autora, um relato desta feita sobre o cotidiano de vinte médicos que doam suas vidas a populações carentes do Sistema Único de Saúde no Estado potiguar.

“As histórias de cada um desses personagens são ilustradas nessa narrativa poética e devem ser exemplo para ser seguido na formação humanizada e científica dos recursos humanos da medicina e em todas as disciplinas da saúde no Brasil”, escreve no prefácio de Esmeraldas ao Vento o professor Carlos Castillo-Salgado. “Também, são lições para que os líderes do SUS possam vislumbrar as mudanças que precisam ser implementadas para que o Sistema Único de Saúde do Brasil ofereça aos seus médicos e aos demais profissionais da saúde a infraestrutura e os recursos necessários para cumprir a missão constitucional de oferecer uma saúde digna para todos”.

Além de aproveitar o encontro para prestar contas à população e dar visibilidade à produção técnico-científica dos pesquisadores da UEPB e de instituições parceiras, a editora fará a apresentação ainda de um catálogo premiado nacional e internacionalmente, seja com o prêmio Jabuti, em coedição com a Livraria da Física, seja com o prêmio Abeu, em parceria com a editora A União. Em 2022, a Eduepb venceu sozinha o segundo lugar da categoria Ciências Sociais Aplicadas do 8º Prêmio Abeu, com o livro organizado pelos professores Cidoval Morais de Sousa e Cilene Victor, intitulado A Pandemia na Sociedade de Risco: Perspectivas da Comunicação. Casos destacados também são as duas coleções que ganharam projeção no Brasil e no exterior, publicadas com A União, em homenagem ao centenário de dois brasileiros reconhecidos em todo o mundo – Cartas a Paulo Freire: Escritas por Quem Ousa Esperançar e Celso Furtado: a Esperança Militante.

A EDUEPB se destaca mais ainda ocupando o quarto lugar entre as editoras que fazem parte do SciELO Books, uma das mais importantes plataformas de livros eletrônicos do mundo Iberoamericano e do hemisfério sul do planeta. Com 59 publicações em acesso aberto, conforme recomenda sua política editorial, a editora atinge hoje quase sete milhões de downloads, uma média de 115 mil downloads por título, muito longe de uma tiragem impressa que raramente passa de 500 exemplares por obra. “Os livros da editora já indexados no SciELO também estarão disponíveis no Thoth futuramente, um sistema de disseminação de dados de alta qualidade que permitirá à editora mais uma ferramenta para ampliar a visibilidade e distribuição de metadados em acesso aberto”, já salientava a coordenadora do projeto SciELO Livros, Amanda de Souza Ramalho, durante o 9° Encontro da ABEU Nordeste, realizado em novembro passado, no Câmpus I, em Campina Grande.

Confira a programação completa AQUI.

Comissão Organizadora:
Antonio Roberto Faustino da Costa (DECOM/EDUEPB)
robertofaustino@servidor.uepb.edu.br (+55) 83-96671732
Cidoval Morais de Sousa (PPGDR/PPGECEM/UEPB)
cidoval@servidor.uepb.edu.br (+55) 83-81095885
Jorge Rubén Zavatti (SIBSA) jorgezavatti@gmail.com
Julio Alejandro Navoni (PRODEMA/UFRN/SIBSA) navoni.julio@gmail.com
Susana Isabel García (SIBSA) susana@hazmatargentina.com

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP) publicou, nesta sexta-feira (22) os editais de convocação para os candidatos(a) aprovados(as) em Processo Seletivo Simplificado para preenchimento de vagas temporárias dos câmpus I e VIII, em Campina Grande e Araruna, respectivamente.

A contratação desses servidores temporários será realizada apenas mediante a entrega da documentação solicitada, no prazo de 10 dias corridos, a contar da publicação desta convocação.

Os convocados deverão enviar toda documentação via e-mail, pelo endereço progepat@setor.uepb.edu.br. Confira abaixo os editais de convocação com as informações necessárias. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (83) 3315-3404.

Confira os documentos:

Edital de Convocação Nº 013/2024
Edital de Convocação Nº 014/2024

A Comissão Permanente de Concursos (CPCon) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) recebeu, na manhã desta sexta-feira (22), a visita da reitoria da Instituição, Celia Regina Diniz. Na oportunidade, a professora conheceu as novas instalações da CPCon, e foi acompanhada do presidente da Comissão, professor Adriano Homero, e do vice-presidente, Ubiramar Pita.

Foram apresentadas à reitora a presidência, recepção, setor de cadastro dos colaboradores, logística, informática, impressão, seleção e distribuição de provas, parque gráfico, elaboração, revisão e editoração de provas, além de depósito de bens e equipamentos, copa e cozinha. Todos esses espaços são novos e foram viabilizados pela prestação de serviço que a CPCon vem fazendo com a organização de concursos públicos. O prédio fica localizado onde funcionou a Gráfica da UEPB, nas proximidades do Parque do Povo, em Campina Grande.

De acordo com a professora Célia Regina, a CPCon recebe uma importante contribuição de todos os colaboradores e todas as colaboradoras que desempenham um trabalho essencial para o desenvolvimento do serviço público. Segundo ela, a Comissão é referência na execução de concursos e que com isso transmite garantia, confiança e autonomia de gestão de seu trabalho, e que, em breve, estará lançando novos editais de certames públicos.

Ao final da visita foi organizado em café da manhã em alusão ao Dia Internacional da Mulher. Participaram deste momento servidores e servidoras da CPCon, que lutam pela igualdade de oportunidades e através dessa luta, ocupam, hoje, lugar de destaque na gestão pública.

Fotos: Paizinha Lemos

A Comissão de Heteroidentificação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), responsável pelos procedimentos de heteroidentificação dos(as) candidatos(as) autodeclarados(as) negros(as), pretos(as) ou pardos(as), que optaram pelas cotas raciais e constam na 4ª Chamada da Lista da Espera SiSU 2024 divulgou o resultado da banca de heteroidentificação realizada nesta sexta-feira (22).

Para se apresentar à banca, os(as) candidatos(as) foram convocados(as) a preencher um formulário e anexar documentação específica. Os(as) que não cumpriram o prazo do envio da documentação, não foram habilitados(as) para a aferição de sua autodeclaração racial, portanto estão inaptos(as) a acessarem a vaga, na modalidade cotas raciais. Da mesma forma, aqueles(as) que não compareceram ao procedimento de heteroidentificação ou que não foram considerados(as) pessoas negras pela banca.

Sobre a matrícula
O(A) candidato(a) deve realizar a matrícula no prazo estabelecido diretamente na Coordenação do curso. Como forma de comprovação, no ato da realização da matrícula, o(a) candidato(a) que teve sua autodeclaração deferida como pessoa negra, deve apresentar à Coordenação do curso, juntamente aos demais documentos, essa lista publicada constando o seu nome e o resultado.

Confira o resultado da Banca de Heteroidentificação AQUI.

Mais informações: comissaoheteroidentificacao@setor.uepb.edu.br.

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por meio da Pró-reitoria Estudantil (PROEST), abriu inscrições para a seleção de candidatos ao Programa de Restaurante Universitário do Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas (CCBSA), Câmpus V, localizado em João Pessoa. Ao todo, estão sendo ofertadas 130 vagas, sendo 65 para os estudantes da ampla concorrência e mais 65 para os candidatos inseridos nas políticas de cotas da Instituição.

As inscrições serão realizadas exclusivamente de forma on-line, através da página da PROEST, no período de 25 de março a 1º de abril. Ao acessar a página da PROEST o (a) candidato(a) deverá realizar a leitura do respectivo edital, preencher o formulário e anexar os documentos especificados.

Poderão se inscrever os(as) estudantes regularmente matriculados nos cursos de graduação do Câmpus V, que estejam cursando o período 2024.1 e que atendam aos requisitos da resolução específica do Programa. O resultado final será divulgado no dia 12 de abril.

O Programa Restaurante Universitário (RU) da Universidade Estadual da Paraíba possui função social e não visa lucro, tendo como finalidades atuar como um dos instrumentos de política de permanência estudantil, possibilitando a otimização do tempo de vida acadêmica, contribuindo para uma formação integral, além de fornecer alimentação nutritiva, promovendo práticas alimentares saudáveis, com garantia de qualidade e higiene.

Confira o edital completo da seleção AQUI.

Texto: Severino Lopes

Na manhã da quarta-feira (20) a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) foi lembrada em três homenagens feitas na Câmara Municipal de Campina Grande. Na oportunidade, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neab-í) e o Batuque Nagô foram agraciados com a Medalha Arnaldo França Xavier. Já o Programa Campina Cultural recebeu um Voto de Aplauso. Tais iniciativas se deram a partir da vereadora Jô Oliveira, durante uma Sessão Especial proposta por ela, notadamente em razão da data de 21 de março, o Dia Internacional para Eliminação da Discriminação Racial.

“O Neab-í fica muito feliz com essa comenda, é um reconhecimento importantíssimo para nós, que temos quase duas décadas de trabalho nesse sentido, pois fomos um dos primeiros núcleos a ser implantados. Nossas atividades são desenvolvidas em diversas frentes, no combate ao racismo e à discriminação, na luta pela promoção à igualdade racial e todas essas práticas passam pelo processo de educar. É essencial que a gente compreenda que só a educação é capaz de reverter essa concepção totalmente equivocada que move a sociedade brasileira”, explanou, na ocasião, a professora Cristiane Maria Nepomuceno, representante do Neab-í.

Acerca do tema, a docente pontuou como permanece uma constante no cotidiano a reprodução de atitudes errôneas, sem que se reflita sobre isso. “É o caso, por exemplo, das residências que são construídas tendo dependências separadas, as ‘dependências da empregada’, expressões das senzalas, em que para acessar a casa é preciso ir pelo quintal. Há aqueles que ainda acham que a última pessoa que deve dormir é a empregada e que deve ser ela a primeira a acordar. São aspectos amplamente presentes em nosso dia a dia, quando falamos em relações de trabalho doméstico, e que mostram como há muito chão para que seja extinto esse modelo social”, disse Cristiane.

Em sua fala, o idealizador do Batuque Nagô, Zé Luan Costa, que também é servidor da Pró-reitoria de Cultura (PROCULT) da UEPB, ressaltou o caráter antirracista do Grupo, voltado à diversidade, e igualmente como lócus de prática, formação e difusão das manifestações artísticas populares. “Agradeço aqui em nome de todos os componentes do Grupo, o Maracatu não se faz sozinho, é uma homenagem que alcança cada integrante do Batuque Nagô, tanto quem está na percussão, como aqueles que nos prestigiam, dançam, batem palmas, participam dos eventos”, acrescentou.

Luan destacou que o Batuque Nagô está sempre ocupando os espaços culturais disponíveis – uma das premissas do Grupo, – e aproveitou a oportunidade para externar uma sugestão aos vereadores. “Não esperamos pelas condições ideais, fazemos com a nossa vontade e com o que é possível, levamos nossas ações para escolas, para a periferia. Inclusive, gostaria de deixar uma observação relacionada à uma lei municipal, referente ao Código do Meio Ambiente. Na parte de emissão de ruídos, ele menciona, entre outras, atividades religiosas e apresentações de fanfarras”, explicou. A sugestão de Luan é que se possa pensar numa forma de incluir grupos de percussão, escolas de samba e bois de carnaval, para que estejam amparados pela lei.

“Se compararmos, por exemplo, a fanfarra e o maracatu, a ‘tipologia’ é a mesma. Ano passado, a propósito, tivemos problemas com isso, houve uma denúncia a um evento da gente, denúncia esta possivelmente com teor racista, levando-se em conta que caso fosse uma iniciativa religiosa, talvez isso não acontecesse”, salientou.

Aplausos ao Campina Cultural
O Programa de Extensão Campina Cultural nasceu em novembro de 2020. Foi idealizado pelos estudantes de Jornalismo Eduardo Gomes e Bruna Araújo, ao lado dos docentes Ada Guedes, que coordena a iniciativa, e José Cristóvão de Andrade, pró-reitor de Cultura da UEPB.

Durante a homenagem, a professora Ada Guedes sublinhou quão fundamental é que a Universidade assuma a função de ouvinte e aprendiz. “Quanto mais nos aproximamos dos fazedores da cultura, mais o nosso projeto é enriquecido por essa vivência. Através dela, a Universidade se instrui e refaz seus olhares”, apontou.

Já o professor Andrade endossou o quanto o Programa é motivo de orgulho para a UEPB. “O Campina Cultural possui a marca do profissionalismo, da dedicação e da competência. Desde que surgiu na Rainha da Borborema, ele tem se notabilizado pela excelência na área do Jornalismo Cultural, mobilizando a sociedade para as demandas da arte local e divulgando os eventos da cena criativa regional, fortalecendo-a. É uma vitrine da nossa Instituição e dos artistas da Rainha da Borborema, refletindo o brilhante trabalho feito por essa grande equipe”, afirmou.

Assim, ao longo de sua trajetória, o Campina vem realçando e difundindo o panorama artístico do município, colaborando, ainda, para a produção e circulação do conhecimento científico, bem como contribuindo para a formação de futuros profissionais. Nesse percurso, somam-se os esforços de seus ‘ativistas midiáticos’, como eles próprios se denominam, a saber, Ana Luísa Rocha, Eduardo Araújo, Felipe José e Taysom Maytchael; dos colaboradores Rafael Melo, Renato Hennys, Radamés Rocha, Joseilda Diniz; e de aproximadamente 50 estudantes universitários que compõem ou já passaram pelo Programa e que são provenientes de inúmeras regiões nordestinas.

Mais sobre o Batuque Nagô e o Neab-í
O Batuque Nagô é um grupo de percussão que tem suas origens em abril de 2018, como Batuque Ayan, tendo sido mudado o nome deste para aquele. Idealizado pelo percussionista, luthier e produtor cultural Zé Luan Costa, o grupo realiza de forma contínua oficinas de percussão, dança, apresentações em eventos, escolas públicas, espaços coletivos e comunitários. Também elabora projetos no intuito de criar ambientes de fruição e conexão do público com os grupos locais – iniciativas, aliás, já conhecidas da agenda dos campinenses como o “Arrasta Axé”, “Batuque na Praça” e “Batucada dos Erês”.

O Batuque Nagô é parceiro de variados eventos propostos pela UEPB e seus ensaios ocorrem no Centro Artístico Cultural (CAC) da Instituição. O grupo se organiza dentro da Associação Cultural Baraúna, entidade que busca gerar desenvolvimento educacional, social e cultural por meio da música, artes plásticas, dança, pintura, artesanato, literatura e outras formas de arte. No repertório dele, estão músicas de tradição popular e composições próprias, executadas com base no Maracatu de Baque Virado, Ijexá, Nagô e demais ritmos originários do Candomblé Nagô e da Jurema Sagrada.

O Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas foi implantado pelo professor José Benjamim Pereira Filho, em julho de 2006. É composto por docentes da UEPB advindos dos cursos de História, Educação, Sociologia e Serviço Social, além de professores de outras universidades do Estado, estudantes e ex-alunos da Instituição, bem como representantes das comunidades étnicas.

A ideia da fundação do Núcleo era ter um espaço de visibilidade, de receptividade e de representação das populações afrodescendentes na UEPB e em Campina Grande, abarcando, além disso, as comunidades africanas. Naquele contexto, encontravam-se na UEPB alunos oriundos de Cabo Verde, fato que inspirou em grande medida o acontecimento. Assim, vários eventos foram articulados e, em vista do significado dessa ocasião, se pensou a criação do Núcleo, inserindo-se, igualmente, as populações indígenas.

Dentre as atividades efetuadas pelo Neab-í figuram debates, mesas redondas, palestras, visitas e passeios para além das práticas que se referem à produção acadêmica de pesquisa, ensino e extensão.

Texto: Oziella Inocêncio
Fotos: Carla Batista e Marcos Moraes (via Ascom Jô Oliveira)

A Comissão de Heteroidentificação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), responsável pela realização dos procedimentos de heteroidentificação de candidatos(as) autodeclarados(as) negros(as), divulgou a lista de habilitados(as) a se apresentarem à Banca de Heteroidentificação que ocorrerá nesta sexta-feira (22), de forma remota via Google Meet, no turno da manhã, das 8h às 11h30.

Estão habilitados(as) os(as) candidatos(as) que optaram pelas cotas raciais que constam na 4ª Lista de Espera do processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2024.1 e preencheram o formulário com o envio de documentação correta e completa à Comissão de Heteroidentificação no prazo estabelecido na Convocatória 5.

Para se apresentar à banca, o(a) candidato(a) deve ficar atento(a) ao e-mail informado no ato do preenchimento do formulário, inclusive verificar na lixeira e no spam, pois o link de acesso à sala do Google Meet será enviado 10 minutos antes do horário de início de sua aferição, de acordo com o indicado na lista.

O(A) candidato(a) só passará pelo procedimento de aferição de autodeclaração racial se estiver de posse do seu documento original com foto e cumprindo todo o disposto no item VII da convocatória. Aqueles(as) que forem menores de 18 anos devem estar acompanhados(as) dos pais ou responsáveis.

Além desta publicação, a lista com os horários de apresentação à banca também foi enviada para o e-mail informado pelos(as) candidatos(as) no ato do preenchimento do formulário. O não comparecimento do(a) candidato(a) que consta na lista de habilitados(as), implica na perda da vaga.

Na lista consta o nome e o horário que o(a) candidato(a) deve se apresentar à banca. Confira a lista aqui.

Quaisquer dúvidas, o e-mail da Comissão é: comissaoheteroidentificacao@setor.uepb.edu.br.

A Administração Central da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), juntamente à Direção do Centro de Educação (CEDUC), professores, funcionários e estudantes lamentam com profundo pesar o falecimento da professora aposentada Maria do Socorro Oliveira Brasileiro, ocorrido nesta quarta-feira (20), em São Paulo. Maria do Socorro Brasileiro foi professora do Departamento de Letras e Artes, no Câmpus I.

Docente na Universidade desde a época da FURNe, ela era professora de Francês, entretanto, também foi uma das colaboradoras para a implantação do ensino de Espanhol na UEPB, língua que também ministrou na Instituição.

Ao longo de sua carreira, professora Maria do Socorro Brasileiro deu inúmeras contribuições para a formação de novos e novas docentes, além do desenvolvimento de atividades acadêmicas. Após sua aposentadoria, ainda retornou à Universidade como professora substituta para continuar sua contribuição à educação.

De acordo com informações da família, o velório de Maria do Socorro Oliveira Brasileiro ocorre na cidade de São Paulo, onde morava com os filhos. O sepultamento está programado para esta quinta-feira (21), também na capital paulista. Enlutada, a Instituição presta solidariedade aos familiares e amigos da professora por tão dolorosa perda.

A Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) divulgou, nesta quarta-feira (20), a 2ª chamada do resultado final da Seleção por Nota do Ensino Médio referente ao semestre letivo 2024/1. Os candidatos aprovados devem enviar para o e-mail da Coordenação do Curso toda a documentação em formato PDF necessária para a matrícula, em seguida, devem comparecer presencialmente à Coordenação para realizar a matrícula.

Os documentos necessários para a matrícula dos aprovados na Seleção por nota do Ensino Médio podem ser acessados AQUI.

A matrícula será realizada única e exclusivamente no dia 22 de março. Quem cursa alguma graduação e vai ingressar em um novo curso precisa cancelar sua atual matrícula para poder efetivar a nova. Quem é estudante da UEPB e deseja cancelar sua matrícula vigente para efetuar matrícula em novo curso, deve enviar a solicitação de cancelamento para o e-mail recepcao.prograd@setor.uepb.edu.br.

Somente será permitida a matrícula aos estudantes que apresentarem todos os documentos exigidos. As dúvidas podem ser enviadas diretamente para o e-mail: selecoes.prograd@setor.uepb.edu.br. Confira a lista neste LINK.

A Comissão de Heteroidentificação da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), responsável pela realização dos procedimentos de heteroidentificação de candidatos(as) autodeclarados(as) negros(as) (pretos/as e pardos/as) convoca todos(as) que optaram pelas cotas raciais e estão na 4ª Chamada da Lista de Espera do Processo Seletivo Unificado (SISU) 2024.1 para matrícula nos cursos de Graduação da UEPB, para realização do procedimento de aferição da autodeclaração racial.

A banca acontecerá nesta sexta-feira (22), das 8h às 11h30, de forma remota via Google Meet. Porém, para apresentar-se à banca de heteroidentificação, o(a) candidato(a) deve acessar a Convocatória 5, ler as informações, preencher o formulário e anexar todos os documentos solicitados até as 16:59h da quinta-feira (21).

O(A) candidato(a) que não preencher o formulário anexando a documentação completa, correta e no prazo estabelecido na Convocatória 5, não será habilitado(a) para comparecer à Banca de Heteroidentificação, implicando na perda da vaga.

A Comissão chama a atenção ainda sobre a forma de envio da documentação que é exclusivamente pelo preenchimento do formulário que consta na Convocatória 5. Não havendo possibilidade de recebimento por e-mail. Mais informações podem ser obtidas pela Comissão de Heteroidentificação da UEPB pelo e-mail: comissaoheteroidentificacao@setor.uepb.edu.br.

Em reunião ordinária realizada na tarde desta terça-feira (19), o Conselho Universitário (Consuni) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) aprovou três novas criações: a do curso de Ciências Biológicas no Câmpus IV em Catolé do Rocha, do Programa Institucional de Bolsas para os estudantes dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu (PIBPG) e da Faculdade de Letras, Linguística e Artes (FALLA), do Câmpus I.

A reunião foi realizada via videoconferência e transmitida pelos canais oficiais da UEPB. Foi considerada uma tarde histórica para a Instituição, com a aprovação de propostas antigas e consideradas relevantes para a comunidade universitária. A apreciação do processo com a proposta de criação do curso de Ciências Biológicas no Câmpus IV, em Catolé do Rocha, teve relatoria do professor e conselheiro Altamir Souto Dias, que deu parecer favorável à propositura.

Foi salientado pelo relator e pelos conselheiros e convidados do Câmpus IV, que a proposta de criação do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas constitui uma antiga aspiração do Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA). O novo curso dialoga com outros já instalados no Câmpus, terá aproveitamento de docentes de outros cursos e não irá gerar impacto orçamentário imediato. Assim como vem preencher uma necessidade acadêmica e profissional da região.

Sendo oferecido no período noturno, também irá gerar maior aproveitamento e ocupação do Centro neste turno. Após deliberação dos conselheiros, falas de professores do CCHA e apontamento das vantagens do novo curso, bem como após dirimirem-se algumas dúvidas, a proposta foi aprovada por unanimidade

Em seguida, o professor e conselheiro Gustavo Henrique Esteves foi relator do processo que partiu da Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa (PRPGP), que encaminhou proposta de criação do Programa Institucional de Bolsas para os estudantes dos Programas de Pós-graduação Stricto Sensu da UEPB. Entre outros, o PIBPG tem como objetivo proporcionar melhores condições para o desenvolvimento e a consolidação dos cursos que integram os programas de Pós-graduação da Instituição por meio da oferta de bolsas de estudo, de auxílios aos discentes e contribuir para a formação de recursos humanos de alto nível, fundamentais ao desenvolvimento da região Nordeste e também do Brasil. O professor Gustavo deu parecer favorável à proposta e, após deliberação, que incluiu falas do pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, professor Francisco Jaime Bezerra, esta foi aprovada por unanimidade.

Por fim, foi apresentada a proposta de criação da Faculdade de Letras, Linguística e Artes por uma Comissão de pareceristas, formada pelos professores José Arlindo de Aguiar Filho e Cleber Ibraim Salimon; pela servidora técnica-administrativa Fernanda Mirelle de Almeida Silva; e pela estudante Emmanuelle Albuquerque Chaves. O professor Cleber leu um longo parecer, que foi seguido de longa deliberação, composta de algumas dúvidas e muitas saudações pela formação da nova faculdade. A Comissão foi de parecer favorável à criação e esta foi aprovada por unanimidade pelo Consuni.

A Faculdade de Letras, Linguística e Artes será formada pelo que hoje são o Departamento de Letras e Artes; Cursos de Graduação na modalidade Licenciatura: Letras Português, Letras Inglês e Letras Espanhol; e cursos de Pós-graduação Stricto Sensu como o Mestrado em Literatura e Interculturalidade e Doutorado em Literatura e Interculturalidade, todos do Câmpus de Campina Grande.

Texto: Juliana Rosas

A Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) divulgou, nesta terça-feira (19), a 4ª Chamada da Lista Geral de Espera referente ao processo seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2024. Os candidatos aprovados devem enviar à coordenação do seu respectivo curso toda a documentação necessária para a matrícula.

De acordo com o Edital, durante o período de matrícula para os candidatos convocados para o período 2024.1 , será durante os dias 21 e 22 de março, já para os candidatos convocados para o período 2024.2, será entre os 22 e 27 de março, os candidatos devem enviar para o e-mail da Coordenação do Curso toda a documentação em formato PDF necessária para a matrícula, antes do comparecimento presencial à sua coordenação, que deve ocorrer, conforme cronograma informado.

A matrícula acontecerá apenas de forma presencial, com a apresentação da documentação original pelo candidato. Durante a apresentação da documentação original, a Coordenação do Curso validara a documentação que o candidato enviou por e-mail e realizará sua matrícula.

O candidato deverá comparecer à Coordenação do Curso, após o envio da documentação por e-mail, as matrículas ocorrerão no horário de funcionamento da Coordenação do Curso que o candidato foi aprovado. Caso o candidato não compareça à Coordenação do Curso de sua aprovação no horário de funcionamento da mesma, será desclassificado do SiSU.

Os candidatos às vagas das cotas raciais destinadas para as pessoas negras (pretas ou pardas) devem atentar para a Convocatória, disponível no site da UEPB e enviada a todos os candidatos que estão
na lista, com as orientações da Comissão de Heteroidentificação. Dúvidas podem ser encaminhadas para a Comissão de Heteroidentificação da UEPB, pelo e-mail comissaoheteroidentificacao@setor.uepb.edu.br.

Os candidatos às vagas das cotas raciais destinadas para as pessoas negras só devem enviar a documentação e comparecer à Coordenação do Curso após a Comissão de Heteroidentificação publicar o resultado da banca. Não será considerado pela Coordenação o envio da documentação antes do resultado da Banca de Heteroidentificação.

No caso dos candidatos que foram convocados às vagas destinadas à ação afirmativa, para quem estudou em escola privada, com bolsa e é vulnerável socioeconomicamente, e que não está cadastrado no CadÚnico,
deve encaminhar a documentação financeira para o e-mail selecoes.prograd@setor.uepb.edu.br, até o dia 21 de março. Passado este prazo, serão desclassificados do SiSU 2024. A documentação será analisada e a Assistência Social da PROGRAD enviará uma declaração para o candidato, habilitando o mesmo para a matrícula. O envio da documentação para a Coordenação do Curso sem a declaração do Assistente Social será desconsiderada.

Quem já cursa alguma graduação e vai ingressar em um novo curso por meio do SISU 2024, precisa cancelar sua atual matrícula para poder efetivar a nova. Quem é estudante da UEPB e deseja cancelar sua matrícula vigente para efetuar matrícula em novo curso, deve enviar a solicitação de cancelamento para o e-mail
recepcao.prograd@setor.uepb.edu.br. Somente será permitida a matrícula aos estudantes que apresentarem todos os documentos exigidos. As dúvidas podem ser enviadas diretamente para as Coordenações de Curso
ou para o e-mail selecoes.prograd@setor.uepb.edu.br.

Os formulários necessários para efetivação da matrícula, bem como o detalhamento sobre quais documentos o candidato deve enviar para realizar a matrícula constam no Item 4 do Edital, que pode ser acessado pelo endereço https://uepb.edu.br/prograd/sisu.

A PROGRAD informa que já foram iniciadas as aulas do semestre letivo 2024.1. Candidatos não convocados nesta quarta chamada deverão acompanhar as demais chamadas conforme cronograma presente no edital. Dúvidas podem ser enviadas diretamente para as Coordenações de Curso ou para o e-mail selecoes.prograd@setor.uepb.edu.br.

Confira a lista AQUI.

A Pró-reitoria de Graduação (PROGRAD) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) divulgou, nesta terça-feira (19), o 5º remanejamento da 2ª para a 1ª entrada, relativo à chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2024/1.

Os candidatos convocados nesta chamada devem comparecer presencialmente na Coordenação do Curso de sua aprovação durante os dias 21 e 22 de março para receberem o novo comprovante de matrícula e começarem a assistir às aulas.

De acordo com o Edital nº 001/2024 de 22 de janeiro de 2024, artigo 2.2.5: “Os estudantes que não atenderem a convocação para matrícula, remanejamento e chamadas da lista de espera, perderão a vaga, sendo esta disponibilizada para os candidatos seguintes da Lista Geral de Espera”. O remanejamento é obrigatório e candidatos que não encaminharem o e-mail confirmando a matrícula, terão sua matrícula 2024.2 tornada sem efeito, sendo, assim, eliminado do SiSU 2024.

Não será necessário a entrega de nenhum documento, visto que os mesmos já foram recebidos durante a matrícula anterior.

Confira o 5º remanejamento AQUI.

A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), por meio da Pró-reitoria Estudantil (PROEST), abriu novas inscrições para a seleção de candidatos para o Programa de Tutoria Especial. Ao todo, estão sendo ofertadas 27 vagas distribuídas para os câmpus de Campina Grande (I), Catolé do Rocha (IV), João Pessoa (V), Monteiro (VI) e Patos (VII). O valor mensal da bolsa é de R$396, conforme resolução específica do Conselho Universitário (Consuni).

As inscrições foram prorrogadas e podem ser realizadas presencialmente na Coordenação dos respectivos cursos, no período entre 19 de março e 2 de abril. Para efetuar a inscrição o(a) candidato(a) deverá apresentar Coeficiente de Rendimento Acadêmico (CRA) igual ou superior a 7,0; estar matriculado no curso onde a vaga é oferecida; realizar a leitura do edital; preencher corretamente a ficha de inscrição anexa no edital; e enviar os seguintes documentos: foto 3×4; histórico acadêmico; registro de Matrícula (RDM); carteira de Identidade; CPF; e comprovante de residência atualizado.

Estão sendo ofertadas vagas para os cursos de Ciências Biológicas, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Educação Física, Farmácia, Fisioterapia, História, Letras Inglês, Letras Português, Letras Espanhol, Matemática, Sociologia, Especialização em Educação Especial na Perspectiva Inclusiva, Arquivologia e Relações Internacionais.

O processo seletivo será conduzido pela equipe da Pró-reitoria Estudantil. A entrevista, prevista no edital acontece no período de 26 de março a 12 de abril, na Coordenação do curso. A publicação do resultado final está prevista para 15 de abril.

A tutoria especial, enquanto experiência pedagógica, tem por objetivo oferecer assistência pedagógica ao estudante com deficiência seja, física, intelectual, auditiva, visual ou múltipla, ou com necessidade educacional específica regularmente matriculado em cursos de graduação e pós-graduação da UEPB, bem como proporcionar ao estudante tutor experiências que contribuam para o seu processo de formação.

Confira o edital (retificado) da seleção AQUI.

Texto: Severino Lopes